terça-feira, 19 de abril de 2011

Equilíbrio

Que haja paz em mim quando o mundo contra mim declarar guerra. E que haja amor o suficiente pra eu perdoar qualquer ódio estabelecido. Que ninguém me queira o bem por piedade.
Que haja guerra em mim quando o mundo contra mim declarar paz. E que haja ódio o suficiente pra eu manter por fúria o amor estabelecido. Que ninguém me queira o bem pelo mal, e nem me queira por piedade ou inveja.
Que haja mundo em mim quando a paz contra mim declarar guerra. E que haja qualquer amor pra eu perdoar o suficiente todo o ódio estabelecido. que ninguém me queira o bem por invjea, e nem piedade por mal
.

*Autor: Hugo Dalmon (aquele que me lê sem precisar me olhar)*

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SENTIDOS

Da sua voz faço um hino
pro meu dia-a-dia
Da sua boca, o calice
pra matar minha sede
Do teu toque
a harmonia perfeita
em meu corpo
Dos seus olhos
a janela para o infinito
Inspiro-te para que eu possa
Eternizá-la

Dos acordes, tiro aqueles
transformando nossa música
em tema
Do seu sorriso
a razão necessária para
me fazer presente
Das suas lágrimas
um argumento para
não ir embora
Dos seus gestos
a perfeita coreografia

Sentidos que se misturam
e atuam por si só
não precisam ser orientados
mas se orientam pelo o que sentem
pelo o que falam, calam, inspiram,
olham...

Sinestesia, que vez ou outra
chamamos de Amor.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quase Sem Querer

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente.

Quantas chances desperdicei,
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém?!...

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira,
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.

Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

Tão correto e tão bonito;
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos!
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas,
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.

Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.

(Legião Urbana)